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30 de junho de 2015

italki Challenge (Parte 3)

Chegou ao fim pra mim o desafio do italki. Pra quem não sabe, o site italki (clique aqui) fez um desafio em junho para fazer 12 aulas de qualquer idioma pelo Skype.

E eu TERMINEI, sim.

Ao todo eu fiz 5 aulas de conversação de francês e sete aulas de grego moderno para iniciante. No tópico passado eu falei dos pontos positivos em se fazer aulas pelo Skype e hoje gostaria de falar de outros pontos positivo, mas também dos pontos negativos, especialmente das aulas para iniciantes.

Conexão e horários
Um dos pontos negativos das aulas pelo Skype é que você é refém da tecnologia. Se a sua internet (ou a do seu professor) estiver com o sinal fraco ou não funcionar, a aula pode ser prejudicada. A conexão do Skype só caiu uma única vez durante as 12 aulas, mas foi rapidinho. Então não tenho do que reclamar.
Outro ponto negativo é o horário. Meus professores eram todos nativos morando nos países onde a língua é falada. Então havia uma ligeira diferença no fuso horário. Eu acabei perdendo a primeira aula por causa disso (que foi reposta sem custos outro dia).

Professores
Todos os meus professores parecem já ter bastante experiência com aulas pelo Skype. Então não senti nenhum diferença entre a aula presencial e a aula por Skype. Os materiais eram prontamente enviados por mensagem ou por e-mail e todas as anotações da aula eram feitas no Google Drive.
Eu tive dois professores de grego, ambos muito bons, mas com jeito de ensino totalmente diferentes. Pra mim isso foi bom, pois deu pra perceber como um professor pode influenciar no estudo do aluno. O meu intuito era praticar mais conversação básica, Small Talk, em grego. Ou seja, dizer o nome, a profissão, onde mora, de onde vem, dizer por que quero aprender grego etc. Ou seja, a minha ideia era poder focar a aula na MINHA realidade e praticar tudo o que era necessário pra pode manter uma conversa sobre mim. Um dos professores captou logo o espírito do que eu queria e na primeira aula, independente do que eu já sabia falar em grego, focamos totalmente na comunicação. Na segunda aula eu já estava aprendendo a conjugar o verbo ser (είμαι) no passado para poder falar sobre o meu fim de semana, por exemplo. Eu achei isso ótimo. Era assim que eu queria. Eu não tenho medo de aprender estruturas difíceis. Como o professor percebeu que eu estava bastante motivado, também fizemos umas aulas de gramática pra eu entender um pouco mais da estrutura da língua. Já o segundo professor era desses que seguia aulas com uma progressão mais definida. Ou seja, desses que jamais vai te ensinar o Genitivo antes do Acusativo, que jamais vai te ensinar um verbo no passado antes de você saber conjugar todos os verbos no presente. Pois bem, foi bem complicado convencê-lo do que eu queria. Então acabamos tendo aulas apenas com livros (que nem sempre ensinam aquilo que você quer aprender).

Dicas
Meu conselho: se você fizer aula particular, pode trabalhar com um livro, sim. Mas não deixe o professor passar horas trabalhando todos os detalhes de um livro didático com coisas menos relevantes para você.

Vou dar um exemplo:
Em livros de iniciantes é comum aparecerem páginas com nomes de inúmeros países, nacionalidades e idiomas. Ou seja, você aprende a dizer:

Ich komme aus Griechenland, aus der Türkei, aus der Ukraine, aus Russland, aus den USA etc. Geralmente nos livros feitos na Europa, quase nunca aparece Brasil.

É interessante, mas eu me concentraria primeiramente nos países que são relevantes para as minhas conversas do dia-a-dia. Eu, por exemplo, quero aprender como dizer Brasil, brasileiro, quero aprender a dizer português, português europeu e português brasileiro, quero aprender a dizer que a cidade de onde eu venho fica no litoral do Nordeste (porque essa pergunta é sempre feita depois que eu digo de onde venho), quero aprender também o nome dos idiomas que eu sei falar ou que já estudei, o nome de alguns países principais (por exemplo, caso você tenha antepassados de um país x, ou caso faça viagens para um país x, ou caso goste muito do país x, ou caso tenha colegas de um país x etc.). Não me interessa saber de início como se diz "Letônia", "Polônia" ou "Noruega", já que esses países raramente aparecem numa conversa inicial comigo. Isso eu aprendo depois.

O mesmo vale para profissões. É claro que é legal saber dizer algumas profissões clássicas no idioma que se aprender: professor (Lehrer), médico (Arzt), advogado (Rechtsanwalt), engenheiro (Ingenieur) etc. Mas e se no livro não tiver a sua profissão? Se você for "Técnico em Prótese Dentária" ou "Atendente de Telemarketing", faz o quê? Ora, eu quero saber dizer a MINHA profissão, não só a dos outros. Depois disso quero aprender a dizer a profissão do meu pai, da minha mãe, dos meus irmãos, caso um dia eu fale algo sobre minha família. É isso que você tem que focar. Não pode deixar que um livro te diga o que você tem que aprender. Adapte (com a ajuda do seu professor) o conteúdo à sua realidade e tente focar naquilo que você quer aprender. Deixe o professor também decidir o rumo da aula, mas não a ponto de você não aprender nada do que quer.

A minha última dica é: marque todas as aulas do mês de uma vez só. Eu só consegui terminar as 12 aulas porque marquei tudo de uma vez. Às vezes eu tava supercansado, mas como tinha aula marcada acabei fazendo. Façam isso, Em vez de marcar uma aula de cada vez, marque logo várias aulas.

A minha experiência foi ótimo, por isso, eu recomendo o site italki para encontrar professores de qualquer idioma para dar aula por Skype.

Para se inscrever no italki, clique aqui.

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